- p/ Aristóteles a vida humana consiste em se descobrir e
realizar sua finalidade no mundo, o que se dá somente pela prática das Virtudes. E a finalidade da vida
humana é o encontro com o “Bem
Supremo” através da Razão,
fator que só o ser humano possui.
- Segundo Aristóteles,o
que precisamos, a fim de viver bem, é uma apreciação adequada da maneira em
que os bens, tais como a amizade, o prazer, a virtude, a honra e a riqueza, se
encaixam como um todo, veja que ele não fala aqui só de coisas MATERIAIS.
- A vida humana constitui na busca de algo que
está no humanamente possível,
o que Aristóteles acredita ser a Felicidade (eudaimonía), pois, a
noção de felicidade é uma criação humana, sendo plenamente alcançável e
obtida pela razão teleológica (= a razão que visa um fim específico).
-AQUILO
QUE FAZ AS COISAS SEREM O QUE SÃO É A FINALIDADE PARA QUAL AS COISAS NASCERAM.
A estrutura interna de cada coisa depende do seu fim, então, como a finalidade
da vida é a FELICIDADE, tudo em nós é de tal modo feito para que alcancemos
essa felicidade, então por que existe a dor e
a tristeza?
- Aristóteles responderia: porque as pessoas, em
suas vidas, procuram satisfazer os desejos transitórios, e não serem felizes!
“Desejos transitórios” são aquelas coisas que dependem de outra para que
estejamos contentes (bens materiais, pessoa amada, emprego bom, ou seja, tudo
que podemos vir a perder ou não acontecer).
- A felicidade não vem de nada disso, porque
senão poderíamos comprar a
felicidade, mas Aristóteles diz que ela é acessível à TODOS, sem intermédios.
- Assim, a Felicidade é uma condição ÉTICA do
ser humano, é uma capacidade moral, ou uma VIRTUDE: o meio termo entre o
excesso e a ausência.
- P/ Aristóteles a finalidade da vida humana é alcançar a Felicidade.
- Felicidade = viver conforme a BOA CONSCIÊNCIA.
- Felicidade entretanto:
NÃO É SIMPLES VIVER = como os VEGETAIS.
NÃO É A VIDA PURAMENTE
SENSÍVEL = como os ANIMAIS.
É UMA ATIVIDADE
RACIONAL DA ALMA HUMANA.
- De tal forma que a felicidade vem pelo HÁBITO de ser RACIONAL, mas mais
ainda, é uma PRÁTICA,
justamente pela prática de AÇÕES
JUSTAS que nos tornamos JUSTOS.
- Ninguém é NATURALMENTE justo ou virtuoso, é um exercício
cotidiano, depende de esforço, e depende mais de ser RACIONAL,
para achar o JUSTO MEIO em qualquer ação.
- E um detalhe importante: p/ Aristóteles a
felicidade deve residir nas coisas que independem de detalhes para possuirmos,
assim não podemos depositar nossa
felicidade nas coisas passageiras (coisas que a casualidade pode nos tirar
– riquezas, amores, tempo), mas nas
coisas perenes que nem o tempo e nem a sorte ou o azar podem causar ou destruir.
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